quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O MONACI PRESTA SUA HOMENAGEM AO EDUCADOR E FILÓSOFO PROFESSOR NEY LOBO


Faleceu às 20h do dia 28/08/2012 o ilustre paranaense PROFESSOR NEY LOBO. Educador e filósofo lutou até o último instante para concretizar seu sonho: educar as futuras gerações. Foi um privilégio imenso compartilhar da convivência de um homem que procurou viver um ideal: EVOLUÇÃO PELA EDUCAÇÃO. Coronel do exército, formado em filosofia pela Universidade Federal do Paraná, Diretor do extinto Colégio Lins de Vasconcelos por mais de uma década, escritor, espírita, mas acima de tudo, PROFESSOR. Lutava com paixão por suas idéias, tomando a causa do MONACI como mais uma bandeira que deveria ser defendida. Deixa saudades em todos aqueles que souberam apreciar uma mente brilhante.

Até breve querido amigo!

Veja: http://promonaci.blogspot.com.br/2011/03/o-esplendor-de-um-sublime-gesto-de-amor.html

terça-feira, 28 de agosto de 2012

DOIS ANOS DE ABANDONO PELO PODER JUDICIÁRIO


Hoje completa dois anos que conhecemos as quatro meninas portadoras de HIV. O Poder Judiciário não deu sequer a guarda das crianças e da adolescente para o casal Aristéia e Alberto, supostamente para um destino melhor. Só que até hoje elas continuam abrigadas.

Há exatos dois anos conhecemos quatro meninas especiais, abrigadas praticamente desde que nasceram, portadoras de HIV. Convivemos com elas por quatro meses, mas a sonhada guarda não foi deferida pelo Poder Judiciário. Em razão delas o MONACI nasceu e luta para que elas e as milhares de crianças abrigadas em Curitiba, no Paraná e no Brasil tenham respeitado o direito de viver em sociedade no seio de uma família.
Temos conquistado muitas vitórias, mas as promessas que nos foram firmadas pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, pelo Desembargador responsável pela Corregedoria do Estado do Paraná, pelo Ministério Público do Estado do Paraná, não foram cumpridas.
Continuamos a exigir dos poderes constituídos, a responsabilidade no cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, principalmente no que tange ao cumprimento dos prazos processuais, impedindo que as crianças envelheçam nos abrigos.
Ontem nossa filha, cuja carta precatória não foi devolvida ao Juízo do origem para possibilitar a sua efetiva adoção, quase completando um ano sem devolução, nos emociou ao participar de evento da Unesco - mãos unidas para uma cultura de paz. Ela é o exemplo de superação, de coragem, de persistência...ficou abrigada quase sete anos, mas agora está conosco, nos dando forças de resistir, de acreditar que juntos poderemos fazer que a sociedade brasileira seja digna de seus filhos.

QUE ELAS SAIBAM QUE AINDA ESTAMOS AQUI.

"Nunca percas a alegria de viver, em razão da maldade do maus, nem permitas que algumas nuvens sombrias e teimosas dos testemunhos empanem a claridade da tua jornada de iluminação...Em uma sociedade em que todos ambicionam receber e ganhar, sê tu aquele que reparte e que educa, que orienta e que distribui amor, até mesmo nas situações mais difíceis e desafiadoras..." (Divaldo/Joanna).

Agradecemos a participação de todos. CONTINUAMOS NA LUTA!

MONACI

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A adoção no Brasil, principalmente no Paraná, não tem respeitado o direito da criança de viver em uma família


Dados sobre adoção em Curitiba estão desatualizados

Movimento Nacional de Crianças Inadotáveis utiliza-se da Lei de Acesso à Informação para questionar o Tribunal de Justiça do Paraná sobre a situação das crianças abandonadas na Capital

O Movimento Nacional das Crianças Inadotáveis (Monaci) considera que os números sobre adoção em Curitiba estão desatualizados. Por isso, no dia 15 de agosto o Monaci enviou ao presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ), o desembargador Miguel Kfouri Neto, 11 perguntas relacionas à questão de adoção em Curitiba. O último relatório apresentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o Cadastro de Adoções em 2011 classificou o Paraná em segundo lugar entre os estados brasileiros com o maior número de pretendentes à adoção. Só em Curitiba havia 600 casais inscritos no cadastro de adoção para 153 crianças à espera de um lar.

            Para Aristéria Rau, presidente do Monaci, é importante a sociedade ter conhecimento de quantas crianças e adolescentes curitibanos estão registrados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) desde sua criação, em 2008, e como é feita a avaliação dos pais que tem interesse em cuidar de determinada criança ou adolescente. “A adoção no Brasil, principalmente no Paraná, não tem respeitado o direito da criança de viver no seio de uma família, o que é um problema, pois o carinho dos pais traz grandes benefícios ao adotado”, declara Aristéia.

            Os questionamentos encaminhados ao Tribunal de Justiça do Paraná buscam, também, as justificativas para casos de adoção negados, principalmente em adoções definidas como especiais (quando a criança tem limitações de saúde, é negra ou tem mais de três anos de idade). A presidente do Monaci vivenciou esta situação. Ela teve o pedido de adoção de quatro meninas soropositivas negado pela 2ª Vara da Infância e Juventude de Curitiba. “Nós queríamos adotá-las e elas estão em um abrigo até hoje. A dor que nós sentimos é enorme mas ela fica muito menor quando nós pensamos na dor que as meninas estão sentindo porque, infelizmente, elas continuam em um abrigo sem perspectiva de futuro” desabafa. Atualmente Aristéia e o marido aguardam um esclarecimento sobre a não autorização das adoções, para que possam entrar com um recurso junto ao Conselho Nacional de Justiça.

            A presidente do Monaci defende que “a Lei de Acesso é um marco na redemocratização do Brasil e que deveria ter sido aprovada há muito”. No entanto, a lei está em vigor há apenas três meses no país, com a função de obrigar os órgãos públicos a prestarem informações sobre suas atividades a qualquer cidadão interessado. A lei garante o cumprimento do artigo 5º da Constituição Federal que declara que “todos têm direto a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral”.

O documento encaminhado ao Tribunal de Justiça do Paraná reúne as assinaturas dos presidentes do Monaci – Aristéia Rau e Alberto Rau – e de representantes de mais três instituições em defesa do menor abandonado. As demais assinaturas são dos presidentes da Associação Paranaense Alegria de Viver (Apav), Maria Ria Teixeira; do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos, Paulo Pedron e da Comissão de Diretos Humanos da Câmara dos Vereadores de Curitiba, Pedro Paulo Costa.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pesquisa comprova que nova combinação de medicamentos diminui risco de mãe transmitir HIV para o bebê


Publicado em 17/08/12 às 19:14 Agência Brasil Link: http://www.bemparana.com.br/noticia/227143/pesquisa-comprova-que-nova-combinacao-de-medicamentos-diminui-risco-de-mae-transmitir-hiv-para-o-bebe

Após dez anos de pesquisa, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Universidade da Califórnia (Ucla) –  feito na África do Sul, Argentina, nos Estados Unidos e no Brasil – aponta que a combinação de dois ou três antirretrovirais diminui o risco de mães portadoras do vírus HIV contaminarem seus bebês recém-nascidos.

O protocolo, até então adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a chamda transmissão vertical, quando o vírus vai da mãe para o bebê durante a gestação, era iniciar o tratamento do recém-nascido com o antirretroviral AZT em até 48 horas depois do parto. Essa medida reduz o risco de contaminação da criança para 5%.

Uma das coordenadoras gerais da pesquisa, a médica infectologista Valdiléa Veloso, diretora do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz), explica que participaram do estudo mulheres que não sabiam da condição de soropositivas durante a gestação e descobriram a doença pouco antes do parto. Portanto, não foram tratadas com o AZT durante a gravidez.

“Para essas crianças cujas mães são diagnosticadas muito tardiamente, dando uma combinação de medicamentos, em parte, compensa-se o tratamento da mãe que não foi feito. Assim, se consegue proteger melhor essas crianças”, explicou Valdiléa Veloso.

A pesquisa foi feita com 1.684 crianças, separadas em três grupos. O primeiro foi tratado apenas com o AZT. O segundo grupo recebeu AZT e nevirapina. E o terceiro grupo recebeu AZT, nelfinavir e lamivudina. Em todos os casos, a primeira dose foi ministrada nas primeiras 48 horas de vida da criança e o tratamento durou seis semanas.

O resultado mostrou que 140 bebês foram contaminados antes do tratamento, sendo 97 durante a gestação e 43 no parto. Três meses depois do tratamento, 4,8% dos bebês que tomaram apenas AZT tinham sido contaminados. Entre os que receberam dois medicamentos, o índice caiu para 2,2% e, entre os que tomaram a combinação de três antirretrovirais, a taxa de contaminação ficou em 2,8%, sendo essa terapia a mais tóxica.

A pesquisadora lembra que filhos de mães soropositivas tratadas durante a gestação já apresentam menos de 1% de chance de serem contaminados. Sem o tratamento, o risco chega a 25% e sobe para 40% no caso da mãe amamentar a criança.

Valdiléa Veloso lembra que o protocolo de prevenção e tratamento da aids no Brasil existe desde 1994, mas nem sempre é seguido. “Infelizmente, nem todas fazem o pré-natal, nem todas que fazem o pré-natal fazem o teste, nem todas que fazem o teste recebem o resultado a tempo de serem medicadas, nem todas que são indicadas para o tratamento dão continuidade ao tratamento durante o pré-natal. Então, a gente vai perdendo um pouquinho em cada etapa. E o mais grave é que, infelizmente, em uma parte das mulheres, ainda, o diagnóstico é feito ali, na hora que ela chega na maternidade já em trabalho de parto”.

A pesquisa foi publicada na revista científica The New England Journal of Medicine, em junho. De acordo com a médica, os padrões de tratamento no mundo já mudaram com base nesses resultados, sendo recomendados oficialmente pela OMS e adotados nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CAUSAS SOCIAIS FAZEM PARTE DA ROTINA DA ATRIZ LETÍCIA SABATELLA


LETÍCIA SABATELLA, EM EXCELENTE REPORTAGEM PARA A REVISTA LOLA MAGAZINE, AFIRMA QUE "...SÓ COLOCA SUA IMAGEM A SERVIÇO DO QUE CONSIDERA RELEVANTE".
O MONACI ficou sensibilizado com a beleza de artigo sobre a atriz Letícia Sabatella na Revista LOLA MAGAZINE deste mês de agosto de 2012. Letícia está rodando o país para divulgar o seu documentário HOTXUA sobre o povo indígena krahô. O papel desempenhado pela atriz para resguardar os direitos humanos, seja na proteção dos povos indígenas, contra o trabalho infantil, na defesa do meio ambiente etc. a coloca numa posição de destaque no meio artístico, intelectual e como cidadã. Não podemos esquecer da sua participação na audiência pública na AL do Paraná em maio de ano passado, quando abraçou a causa das crianças abrigadas que não tem respeitado o direito básico de entrarem na fila de adoção. Mais uma vez agradecemos à nossa querida Letícia, por sua sensibilidade e por sua capacidade de doação.   


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